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Assédio Processual: Entenda o Conceito e as Consequências

O assédio processual é um tema que gera debates no meio jurídico, especialmente devido à sua relação com a litigância de má-fé. Esse tipo de conduta ocorre quando uma das partes utiliza o processo de maneira abusiva, prolongando-o de forma indevida para prejudicar a outra parte ou o funcionamento da Justiça.

O que caracteriza o assédio processual?

Diferentemente da litigância de má-fé, que já está bem definida no ordenamento jurídico, o assédio processual ainda não possui regulamentação específica. No entanto, ele pode ser identificado por meio de algumas práticas recorrentes, como:

  • Ajuização excessiva de ações sobre o mesmo tema;
  • Apresentação de recursos financiados para retardar o processo;
  • Uso abusivo do direito de petição para dificultar a defesa da parte contrária;
  • Manobras processuais que visam sobrecarregar o Judiciário.

Consequências e Defensas

Apesar da falta de regulamentação específica, os tribunais já vêm acompanhando o assédio processual e aplicando avaliações com base nos princípios da boa-fé processual e da duração razoável do processo. As deliberações podem incluir:

  • Multas por conduta abusiva no processo;
  • Indenização por danos morais, caso fique firme que a parte adversária foi prejudicada;
  • A responsabilidade do advogado, se houver conluio para postergar indevidamente o trâmite da ação.

O assédio processual representa um desafio para o sistema jurídico, pois compromete a eficiência da Justiça e prejudica os envolvidos na ação. O reconhecimento dessa prática pelos tribunais demonstra a importância da boa-fé no andamento processual e a necessidade de combater abusos.

Caso você esteja enfrentando um processo prolongado de forma injustificada, contar com um advogado especializado e com a assessoria da Chapeletti Advocacia pode ser essencial para garantir seus direitos e evitar prejuízos.

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